quinta-feira, 17 de março de 2011

Palavras de Caio

" Olha, eu sei que o barco tá furado e sei que você também sabe, mas queria te dizer pra não parar de remar, porque te ver remando me dá vontade de não querer parar também.Tá me entendendo? Eu sei que sim. Eu entro nesse barco, é só me pedir. Nem precisa de jeito certo, só dizer e eu vou. Faz tempo que quero ingressar nessa viagem, mas pra isso preciso saber se você vai também. Porque sozinha, não vou. Não tem como remar sozinha, eu ficaria girando em torno de mim mesma. Mas olha, eu só entro nesse barco se você prometer remar também! Eu abandono tudo, história, passado, cicatrizes. Mudo o visual, deixo o cabelo crescer, começo a comer direito, vou todo dia pra academia. Mas você tem que prometer que vai remar também, com vontade! Eu começo a ler sobre política, futebol, ficção científica. Aprendo a pescar, se precisar. Mas você tem que remar também. Eu desisto fácil, você sabe. E talvez essa viagem não dure mais do que alguns minutos, mas eu entro nesse barco, é só me pedir. Perco o medo de dirigir só pra atravessar o mundo pra te ver todo dia. Mas você tem que me prometer que vai remar junto comigo. Mesmo se esse barco estiver furado eu vou, basta me pedir. Mas a gente tem que afundar junto e descobrir que é possível nadar junto. Eu te ensino a nadar, juro! Mas você tem que me prometer que vai tentar, que vai se esforçar, que vai remar enquanto for preciso, enquanto tiver forças! Você tem que me prometer que essa viagem não vai ser a toa, que vale a pena. Que por você vale a pena. Que por nós vale a pena."
Remar.
Re-amar.
Amar.
Caio Fernando Abreu


Me falta palavras para comentar tal texto!

quarta-feira, 16 de março de 2011

Criatividade, alguém me empresta?

Criatividade?
Realmente não é o meu forte. Alguém explica isso, por favor, para minha professora de projetos turísticos? A neurótica, que acha que somos gênios em administração, (isso por que eu estudo Turismo), decidiu por causa própria que a turma deveria criar um produto, que custasse no maximo 10 reais, com características gastronômicas e turísticas. Solicitou ela que seja original e diferente, pois o tal produto deverá agradar seus convidados, que só Deus sabe de onde ela vai trazê-los, que ainda por sorte nossa, avaliarão nossas notas.
Não é que eu não saiba criar um produto, sei todas as teorias, metodos e os riscos  para chegar á um produto satisfatorio. Alguma coisa aprendi nesses quase 4 anos de sacrificios e loucuras. Mas criatividade nesse momento não se encontra na minha cebeça, disso tenho certeza.

Mas certamente se eu expuser minha humilde opinião para minha amada professora, provavelmente ela diria: “como uma boa aluna de Turismo, você dever saber criar o tal produto, por que senão que tipo de profissional será no futuro?”
Claro, ela estará com razão!

Resumindo: Estou eu aqui, nervosa, estressada e sem saber que bendito produto vou criar. A imaginação nesse momento fugiu. Alguém se manifesta e me empresta a sua?

terça-feira, 15 de março de 2011

2011 e Faculdade para o amor :)

2011? Esse é o meu ano! Lembro-me de ter disso isso na virada do ano. Acho que foi uma forma de querer apagar 2010. Mentira. Não quero apagar! Apesar ter sido o ano mais barra que passei, mas sem duvida foi nele que eu aprendi a maiores verdades: lidar com perdas que achei que não me alcançava, com dores insistentes, redescobri amores em pessoas aonde pensei haver perdido, conviver com meus erros e aceitar que algumas saudades serão eternas. Não vou narrar minha historia dramática, pois certamente ela não merece o Oscar. Mas voltando á 2011, sim esse tem sido meu ano. Reagi, sacudi a poeira! Como já dizia Fernando Pessoa: “Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto às vezes ganhamos, e às vezes perdemos”.

Conseqüentemente toda essa revolução inicial tem me levado à loucura. Reforma da casa, promoção e formatura?

E ainda decidir para onde vou. Pós-graduação ou um novo curso? Casamento? Tema para o próximo post!

Continuando...
 
“Se tiver aprendido lições (amor é pedagógico?), até aproveito e não faço tanta besteira. Mas acho que amor não é cursinho pré-vestibular. Ninguém encontra seu nome no listão dos aprovados. A gente só fica assim. Parado olhando a medida do Bonfim no pulso esquerdo, lado do coração e pensando, pois é, vejam só, não me valeu.” Caio Fernando Abreu


Seria bom se houvesse cursinho para o amor. Mas seria melhor ainda se conseguíssemos entender a forma de amar dos outros. Cada um ama a sua maneira e entende-se por si só o que é o amor. E daí? Não teria problema (vivam as diferenças) se não fosse o fato dessas diferentes visões causar dores, lagrimas e decepções. Por que querer projetar no outro a nossa maneira de amar?

Queria tanto que ele agisse assim, queria tanto que falasse isso, etc. Quem nunca falou ou pensou isso?

Há o amor... Tarefa árdua. Se houver faculdade para o amor  eu certamente não serei aprovada na monografia.